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Visita de Lula à China estreita laços em meio a tensões globais com os EUA, avaliam analistas

Visita de Lula à China estreita laços em meio a tensões globais com os EUA, avaliam analistas

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Visita de Lula à China estreita laços em meio a tensões globais com os EUA, avaliam analistas

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Sputnik Brasil

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China ocorre em um momento-chave da geopolítica internacional, marcado pela intensificação da guerra… 11.05.2025, Sputnik Brasil

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Em entrevista à Sputnik Brasil, o professor Luis Antonio Paulino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aponta que o encontro entre os líderes brasileiro e chinês pode redefinir os contornos da política externa brasileira e consolidar o papel do país como peça-chave no tabuleiro global.A visita, diz Paulino, acontece em um momento delicado da conjuntura mundial, no qual a ordem global vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial está sendo posta abaixo pelo governo Trump.Lula vai à capital chinesa no contexto do IV Fórum China-CELAC, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Para o professor, o evento reforça as relações entre os países do Sul Global.”Reafirmar a importância das relações Sul-Sul, em particular entre a China e América Latina, como forma de fazer frente aos desafios globais da conjuntura atual e às tentativas dos Estados Unidos de isolamento da China.”Paulino também vê a possibilidade de expansão da cooperação bilateral não só nas áreas em que a parceria Brasil-China já é forte, mas também abrindo novas arenas de interesse mútuo que aproximem ainda mais os dois países.Para o pesquisador sênior do Observa China e coordenador do Núcleo de Trabalho China-América Latina, Gustavo Alejandro Cardozo, a viagem representa uma oportunidade estratégica para o Brasil se posicionar como um parceiro prioritário de Pequim.Trata-se de uma visita “muito importante”, que abre um caminho de maiores possibilidades para os dois países, principalmente para o Brasil.Acordos e novo fôlego para a Rota da SedaO movimento ocorre em um contexto de “tarifaço” renovado por parte do presidente norte-americano, Donald Trump, que reacendeu a guerra comercial com a China. Diante disso, Pequim tem intensificado suas relações com países do Sul Global — com destaque para o Brasil.Recentemente, a China divulgou imagens de carregamentos de soja brasileira chegando ao país como substitutos dos produtos norte-americanos. Para Cardozo, essa movimentação abre uma janela de oportunidade para estreitamento de laços e ação conjunta no cenário mundial.”É fato que o Brasil assumirá um papel mais importante para a China em termos de comércio, além de abrir a possibilidade de trabalhar em conjunto, bilateral e multilateralmente, para enfrentar as ações dos EUA em nível global”, avaliou Cardozo.A análise destaca a importância do Brasil como ator fundamental na política externa chinesa, especialmente na construção de alianças no Sul Global. “A China deve buscar aliados estratégicos globais e, fundamentalmente, no Sul Global, onde o Brasil desempenha um papel extremamente importante para a China. Isso o coloca em uma posição privilegiada”, complementa.A possibilidade de o Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), projeto de infraestrutura e integração econômica promovido pela China, também ganha novo fôlego.Segundo Cardozo, “o Brasil e a China estão trabalhando nessa direção, não só na Rota da Seda, mas também na ampliação de acordos maiores e no aprofundamento dos que já estão em vigor. Pequim entende o tempo que o Brasil precisa para assumir a Rota da Seda como parte, mas isso não será um problema bilateral, mas uma oportunidade para expandir os vínculos mútuos”.As áreas prioritárias para essa ampliação da parceria bilateral, segundo o analista, incluem “comércio agrícola, tecnologia de comunicação e mineração”, que podem se tornar eixos centrais de cooperação e investimentos futuros.

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Especiais

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China ocorre em um momento-chave da geopolítica internacional, marcado pela intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, agravada pela nova onda de tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o professor Luis Antonio Paulino, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aponta que o encontro entre os líderes brasileiro e chinês pode redefinir os contornos da política externa brasileira e consolidar o papel do país como peça-chave no tabuleiro global.

A visita, diz Paulino, acontece em um momento delicado da conjuntura mundial, no qual a ordem global vigente desde o final da Segunda Guerra Mundial está sendo posta abaixo pelo governo Trump.

“Sem que se saiba exatamente que nova ordem pode surgir do caos imposto por Trump.”

Lula vai à capital chinesa no contexto do IV Fórum China-CELAC, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos. Para o professor, o evento reforça as relações entre os países do Sul Global.

“Reafirmar a importância das relações Sul-Sul, em particular entre a China e América Latina, como forma de fazer frente aos desafios globais da conjuntura atual e às tentativas dos Estados Unidos de isolamento da China.”

Paulino também vê a possibilidade de expansão da cooperação bilateral não só nas áreas em que a parceria Brasil-China já é forte, mas também abrindo novas arenas de interesse mútuo que aproximem ainda mais os dois países.

O presidente Donald Trump zomba do ex-vice-presidente e candidato presidencial Joe Biden enquanto discursa em um comício na BancorpSouth Arena, em Tupelo. Mississippi, 1º de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 02.04.2025

Postura errática de Trump prontifica China para assumir o vácuo estratégico deixado, dizem analistas

Para o pesquisador sênior do Observa China e coordenador do Núcleo de Trabalho China-América Latina, Gustavo Alejandro Cardozo, a viagem representa uma oportunidade estratégica para o Brasil se posicionar como um parceiro prioritário de Pequim.

Trata-se de uma visita “muito importante”, que abre um caminho de maiores possibilidades para os dois países, principalmente para o Brasil.

“De se posicionar como uma grande alternativa em termos comerciais para Pequim, além de aprofundar os laços políticos e acordos bilaterais.”

Acordos e novo fôlego para a Rota da Seda

O movimento ocorre em um contexto de “tarifaço” renovado por parte do presidente norte-americano, Donald Trump, que reacendeu a guerra comercial com a China. Diante disso, Pequim tem intensificado suas relações com países do Sul Global — com destaque para o Brasil.

Recentemente, a China divulgou imagens de carregamentos de soja brasileira chegando ao país como substitutos dos produtos norte-americanos. Para Cardozo, essa movimentação abre uma janela de oportunidade para estreitamento de laços e ação conjunta no cenário mundial.

“É fato que o Brasil assumirá um papel mais importante para a China em termos de comércio, além de abrir a possibilidade de trabalhar em conjunto, bilateral e multilateralmente, para enfrentar as ações dos EUA em nível global”, avaliou Cardozo.

“O complexo esquema global coloca Pequim em uma situação de conflito aberto com os EUA. O acordo entre Pequim e Brasília permite contrabalançar esse aspecto na esfera multilateral, tanto na América Latina quanto em outras regiões.”

Contêiner em meio às obras de construção do porto no Peru financiado pela China. Chancay, 29 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2025

‘Quintal’: EUA retomam discurso imperialista sobre América Latina, mas país tem força para se impor?

A análise destaca a importância do Brasil como ator fundamental na política externa chinesa, especialmente na construção de alianças no Sul Global. “A China deve buscar aliados estratégicos globais e, fundamentalmente, no Sul Global, onde o Brasil desempenha um papel extremamente importante para a China. Isso o coloca em uma posição privilegiada”, complementa.

A possibilidade de o Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), projeto de infraestrutura e integração econômica promovido pela China, também ganha novo fôlego.

Segundo Cardozo, “o Brasil e a China estão trabalhando nessa direção, não só na Rota da Seda, mas também na ampliação de acordos maiores e no aprofundamento dos que já estão em vigor. Pequim entende o tempo que o Brasil precisa para assumir a Rota da Seda como parte, mas isso não será um problema bilateral, mas uma oportunidade para expandir os vínculos mútuos”.

As áreas prioritárias para essa ampliação da parceria bilateral, segundo o analista, incluem “comércio agrícola, tecnologia de comunicação e mineração“, que podem se tornar eixos centrais de cooperação e investimentos futuros.

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Fonte: noticiabrasil.net.br

Publicado em: 2025-05-11 14:30:00 | Autor: |

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