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Sobe para 26 número de mortos

Sobe para 26 número de mortos

Ministro paquistanês afirma ter derrubado 5 aeronaves indianas em retaliação; combates em torno da Caxemira são os piores em mais de 20 anos

O ataque lançado pela Índia contra 9 localidades no Paquistão e na região da Caxemira controlada por Islamabad deixou pelo menos 26 mortos e provocou uma retaliação paquistanesa nesta 4ª feira (7.mai.2025). O combate entre os países vizinhos, o pior em mais de 20 anos, aumenta os temores de escalada para um conflito mais amplo e prolongado, uma vez que ambos possuem armas nucleares.

O ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, citado pela Al Jazeera, disse que “pelo menos 5 aeronaves indianas foram abatidas e que vários soldados indianos foram feitos prisioneiros”. Esta informação ainda não tem confirmação independente.

O governo indiano denominou a ofensiva de “Operation Sindoor” e afirmou em comunicado que suas forças militares atacaram a “infraestrutura terrorista no Paquistão e na Caxemira ocupada pelo Paquistão, de onde ataques terroristas contra a Índia têm sido planejados e direcionados”.

Nova Delhi justificou a ação como resposta a um ataque a tiros contra turistas na Caxemira administrada pela Índia em abril, que resultou na morte de mais de 20 pessoas.

Além dos 26 mortos, autoridades paquistanesas mencionadas pelo Wall Street Journal relataram 46 feridos nos ataques indianos. A Índia, por sua vez, informou, segundo a Al Jazeera, que 8 pessoas foram mortas por bombardeios paquistaneses em retaliação.

Os mísseis indianos atingiram locais na Caxemira administrada pelo Paquistão e na província oriental paquistanesa de Punjab. Na cidade de Bahawalpur, província de Punjab, um míssil atingiu uma mesquita, matando uma criança e ferindo 2 civis, segundo informações militares paquistanesas.

Um porta-voz militar do Paquistão informou à emissora Geo que pelo menos 5 locais, incluindo duas mesquitas, foram atingidos.

Nossas ações foram focadas, medidas e de natureza não-escalatória. Nenhuma instalação militar paquistanesa foi alvo. A Índia demonstrou considerável contenção na seleção de alvos e método de execução”, declarou o governo indiano.

Após os ataques iniciais, o correspondente da Al Jazeera em Islamabad relatou que “intensos bombardeios foram retomados na linha de controle que separa a Caxemira administrada pelo Paquistão da Caxemira administrada pela Índia”.

O analista sênior do International Crisis Group para a Índia, Praveen Donthi, afirmou que a “escalada entre Índia e Paquistão já alcançou uma escala maior do que durante a última grande crise em 2019” com “consequências potencialmente graves”.

REAÇÕES

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, manifestou preocupação com a situação.

Segundo um porta-voz, Guterres “está muito preocupado com as operações militares indianas através da linha de controle e da fronteira internacional. Ele pede máxima contenção militar por parte de ambos os países. O mundo não pode se dar ao luxo de um confronto militar entre Índia e Paquistão”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), classificou os confrontos como “uma vergonha” e expressou esperança de que “termine muito rapidamente”. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que está monitorando a situação.

CAXEMIRA

O conflito entre a Índia e o Paquistão pela região da Caxemira remonta à partilha do subcontinente indiano em 1947, quando a então colônia britânica foi dividida entre os 2 países.

A Caxemira, de maioria muçulmana, tornou-se parte da Índia após seu governante hindu optar por se juntar ao país, o que foi contestado pelo Paquistão. Desde então, os 2 países travaram guerras e inúmeros confrontos armados pela região, que permanece dividida entre ambos, mas é reivindicada integralmente por cada lado.

A disputa é marcada por tensões militares, insurgência separatista no lado indiano e constantes acusações mútuas de violações de direitos humanos e apoio ao terrorismo.


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Fonte: www.poder360.com.br

Publicado em: 2025-05-07 06:10:00 | Autor: Poder360 · |

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