A Índia e o Paquistão confirmaram ontem (10/05) um cessar-fogo na guerra escalonada entre os dois países desde a última quarta-feira. A guerra começou depois de uma ofensiva expansionista do governo indiano de Narendra Modi que deixou 66 mortos, de acordo com cálculos do monopólio de imprensa Reuters.
O anúncio foi feito pelo presidente ianque Donald Trump, que afirmou que o cessar-fogo foi acordado depois de uma “longa noite de conversações mediadas pelos Estados Unidos (EUA)”. Ele descreveu o texto final como um “acordo completo e imediato”.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que se reuniu com o vice-presidente JD Vance e “altos funcionários indianos e paquistaneses, incluindo os primeiros-ministros Narendra Modi e Shahbaz Sharif, o ministro de Relações Exteriores Subrahmanyam Jaishankar, e o chefe do Estado-Maior do Exército Asim Munir e os conselheiros de segurança nacional Ajit Doval e Asim Malik”.
A Arábia Saudita e a Turquia também participaram das negociações.
EUA dividido
A rápida atuação dos ianques para garantir o cessar-fogo é expressão da indisposição dos EUA de participar, mesmo que indiretamente, de um conflito aberto na Ásia, ao menos nesse momento.
No início do conflito, o vice-presidente JD Vance falou que a guerra “não era um problema” dos EUA. Já Trump desejou que a guerra “terminasse rápido”.
Atualmente, as forças e o orçamento ianques estão divididos nas frentes de guerra abertas na Ucrânia e Oriente Médio.
Os últimos dois porta-aviões ianques enviados para o Mar Vermelho foram retirados da frota do Pacífico e atualmente se encontram danificados após intensos ataques iemenitas. O USS Carl Vinson, por exemplo, foi enviado para o Oriente Médio menos de uma semana após chegar na ilha ocupada de Guan para exercícios preventivos com o Japão e a Coreia do Sul.
A rendição abrupta da Marinha dos EUA no Mar Vermelho causou espanto no governo sionista de Netanyahu. O jornalista político Robert Inlakesh afirmou que “de acordo com a mídia israelense, citando fontes governamentais, a liderança em Tel Aviv ficou chocada com a decisão de encerrar as operações contra o Iêmen, deixando essencialmente os israelenses lidarem com Ansarallah sozinhos”.
Tensões continuam elevadas
Mesmo com o cessar-fogo, a situação não voltou totalmente ao normal. O governo indiano afirmou que o Tratado das Águas do Indo segue suspenso. O tratado, assinado em 1960, regula o uso das águas do rio Indo e de suas afluentes entre os dois países e foi arbitrariamente suspenso no início da guerra pela Índia.
Antes do cessar-fogo, ‘escalada de guerra’ da Índia contra o Paquistão levou terror de Estado aos caxemires – A Nova Democracia
Conflito reacionário segue promovendo terror contra o povo da Caxemira e aprofundando a crise regional.
O tratado é fundamental para a agricultura paquistanesa que depende do rio para a manutenção de sua agricultura, comprometendo centenas de cidades e vilarejos.
Além disso, o acordo foi violado por uma série de bombardeios indianos contra o povo paquistanês seguiram sendo relatados após o horário do cessar-fogo, com ataques que se aproximaram da capital Islamabad.
O governo da Caxemira paquistanesa informou que 11 pessoas morreram durante os bombardeios indianos. Karan Varma, um trabalhador de 45 anos, relatou ao monopólio de imprensa AFP que ouviram “explosões a noite toda”. Os criminosos ataques indianos indicam que, apesar dos esforços ianques, as tensões seguem elevadas e um recomeço do conflito não está descartado.
Questões relativas ao Tibete
Descrição: Em março de 2008, todos os principais jornais e canais de televisão indianos publicaram notícias sobre a rebelião no Tibete quando, casualmente, c…
Publicado em: 2025-05-11 14:06:00 | Autor: Redação de AND |