O município de Gongogi, a 396 km da capital baiana, fechou as portas na última segunda-feira (24), motivado pela falta de pagamento aos conselheiros que não receberam o mês de dezembro e nem o 13º salário. Quem precisou do serviço do organismo encontrou a sede fechada com uma placa da paralisação.
Segundo um dos membros do órgão, o prefeito Edvaldo dos Santos (PR), o Kaçulo, também descumpriu o acordo firmado para pagamento dos proventos referentes ao mês de dezembro de 2016 e o décimo terceiro.
Os cinco representantes do Conselho Tutelar protocolaram junto ao representante do Executivo Municipal um documento pedindo esclarecimentos e providências quanto a falta de pagamento e, segundo um dos membros, o prefeito destratou o segmento de forma “grosseira”.
“Somos apenas cinco pessoas que fazem o serviço da justiça em nossa cidade e não entendemos porque ele (o prefeito Kaçulo) nos trata assim (…) Já pediram para tirar a placa da paralisação, mas só retiraremos quando ele cumprir com as obrigações”, desabafa um conselheiro.
Segundo o órgão de direitos, o documento informando a negligência do prefeito de Gongogi foi entregue ao Ministério Público e aguarda as providências cabíveis.
O Conselho Tutelar de Gongogi, encontra-se funcionando precariamente desde o inicio do ano de 2017, em que a sede foi interditada e fechada temporariamente durante meses. Após, a reabertura da sede, o conselho continua funcionando sem apoio logístico do governo municipal. (Portal Gongogi)