O ex-campeão dos pesos mosca e galo do UFC, Henry Cejudo, está pensando em retornar de sua precoce aposentadoria. Sem lutar desde maio do ano passado, quando venceu Dominick Cruz e decidiu ‘pendurar as luvas’, com apenas 33 anos, o americano tem viajado o mundo e esteve recentemente no Brasil, quando desembarcou em Natal para participar dos treinos dos irmãos brasileiros Patrício e Patricky Freire, que competem pelo evento do Bellator.
Em entrevista ao canal Combate, Cejudo afirmou que não sabe ao certo quando irá retornar ao octógono mais famoso do mundo e que precisa se reunir com o presidente da organização, Dana White, para estudar a possibilidade de acordo. Em caso de retorno, o americano garantiu que não vê o brasileiro Deiveson Figueiredo, atual campeão da categoria dos moscas, como um obstáculo.
“Gosto dele, ele não dura mais de dois rounds comigo. Não tem wrestling, eu acho que sou mais brasileiro do que ele. Para mim, esse cara é paraguaio. Ele está cuidando do meu cinturão, é a babá do meu cinturão. Quando eu decidir voltar, o cinturão voltará para mim. Preciso falar com Dana White e ver de quanto dinheiro estamos falando. Estou com saudade de lutar, mas preciso de uma motivação para tudo isso. Se ele me der o que eu quero, o Deus da Guerra vai enfrentar o ‘Triplo C’. Vou nocautear esse cara”, afirmou o americano.
Outro que também não escapou das investidas do Triplo C, foi o russo e atual campeão dos pesos galo, Petr Yan. A categoria também já foi dominada por Cejudo, quando ele venceu o brasileiro Marlon Moraes, na disputa pelo título vago deixado por TJ Dillashaw, suspenso pela USADA por uso de dopping.
“Petr Yan sabe trocar, mas não tem wrestling. Não é completo, então não fica muito tempo (com o título). (…) Tem o José Aldo, que é um lenda aqui no Brasil, mas se colocar de frente para mim, não dura mais de dois rounds. Quem sabe como estarei em dezembro deste ano? Estou pronto, não paro de treinar. Se tudo der certo, vou matar o ‘Deus da Guerra’, o Petr Yan, e todos que querem meu nome, meu cinturão. Vou matar todos eles, esse vai ser o 2021 para eles”, garantiu Cejudo.