METROPOLES –O governo federal e o relator do projeto na Câmara dos Deputados fecharam acordo nesta quinta-feira (26/03) para mudar o projeto de lei 9236/17, que prevê o pagamento de um “voucher” emergencial para trabalhadores informais durante a pandemia do coronavírus, e elevar o valor a R$ 600 mensais. Mulheres chefes de família, por sua vez, receberiam duas cotas, ou seja, R$ 1,2 mil. O benefício emergencial seria pago por três meses.
O Ministério da Economia sugeriu inicialmente um benefício de R$ 200. Com a pressão dos parlamentares, a área econômica tinha aceitado subir para R$ 300 — proposta que não havia sido aceita pelos líderes partidários. No fim da tarde, contudo, após sentir que os deputados avançariam a R$ 500, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista coletiva, que havia falado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e que o valor poderia chegar a R$ 600.
Logo depois, o relator fechou acordo com o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), e o valor do voucher chegou ao anunciado pelo presidente. A proposta é analisada pelos deputados em votação virtual e tem acordo entre todas as bancadas da Casa.
GABRIELA VINHAL – REPÓRTER – 61 3213-1745
Formada em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília (UCB) em 2013. Trabalhou no Jornal de Brasília e no Correio Braziliense, onde publicou reportagens sobre direitos humanos, nas editorias de Esporte, Política e Brasil para o impresso. Cobriu as eleições de 2018 e a posse presidencial. Repórter do Metrópoles desde maio de 2019. Email